terça-feira, 1 de setembro de 2009

Guerra...

Estou preenchida por um vazio cheio
como uma fresta de luz que invade um quarto escuro
meu peito está cheio de planos
meus sonhos cintilam na nesga iluminada
meu sangue dança acelerado
enchendo meus minutos de ritmo e de saudade
caminho confiante nesta faixa cintilante
e me lanço num fluxo de possibilidades

Uma outra parte do meu peito resta na escuridão
onde a luz não alcança
onde os sonhos escapam
onde o sangue ferve de pavor...
Mas não serei covarde
serei heroína da minha história
se tiver de cair
que seja em batalha
e não na trincheira
uma vez ferida, que seja no peito aberto
Vem vida
eu aceito a guerra
e vou festejar vitória em campo...
e de posse das minhas próprias armas
vou declarar paz a mim mesma.

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